sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Fotografia da minha infância

Uma menininha brincando
Com as suas amiguinhas
Brincando de amarelinha
Bem pretinha
Cuidando bem das suas bonequinhas
Ela era muito bonitinha
E comportadinha

Ianca



terça-feira, 27 de setembro de 2011

aromas

Seu aroma
Minha vida
Minha musa
Me fascina

O perfume das flores
Me lembra você
Não consigo
Te esquecer

Corro, corro, corro
Suo, suo, suo
Você passa
Eu vôo

Você foi embora
Mas seu cheiro ficou
Como faço pra viver
Sem seu amor?

Amo você, minha mina
Mais que a minha vida
Seu perfume me arrepia
Eu te amo, minha vida.

Ricardo



domingo, 25 de setembro de 2011

Cartas sobre drogas: Baile funk

Caçapava, 11 de agosto de 2011.

Olá! Como vai?

Oi, meu nome é Paulinha e eu moro na Rua Caçapava. Eu tenho 14 anos e adoro soltar pipa, jogar bolinha de gude e muito mais. Onde eu moro é muito bom agora que está pacificado. Agora eu ando pra cima e pra baixo porque lá agora é um lugar tranquilo, mas nem sempre foi assim. As pessoas da comunidade são muito boas, só às vezes que sai briga. Mas no final fica tudo calmo. Vou falar um pouquinho sobre mim e minha família. Eu estou tendo um pouco de dificuldade na minha família porque eu estou indo muito para o baile. Aí eu vou passando de morro em morro e minha mãe fica muito triste com isso, preocupada comigo e com a vida que tô levando.   
            Vou falar um pouco sobre a minha irmã. Minha irmã é uma vítima das drogas. Por causa das drogas ela fugiu de casa, morou na rua, assaltou. Ela usava todo tipo de drogas. Ela já usou e fumou muito. Eu chorava muito, de tanta tristeza. Quando ela saiu da rua ela estava grávida, muito perto do bebê nascer. Ela voltou pra casa e na quinta-feira seguinte nasceu um menino chamado Lucas, o meu sobrinho, que agora está com 3 anos de idade. Ela não conseguiu largar o vício e depois de ter o menino ela voltou para as ruas. Ela novamente se envolveu com diversas drogas e depois de alguns meses ela engravidou de novo, de um outro homem. Ela teve outro menino, mas não ficou com ele, deu para o homem criar. Esse menininho foi muito maltratado pelo “pai”. Aí ele acabou sendo dado para uma vizinha que minha mãe conhecia. Lá ele ficou melhor, mais feliz. Quando ele fez 2 anos de idade minha irmã voltou e tentou pegá-lo de volta, mas não deixaram. Depois disso ela nunca mais apareceu. Alguns pensam que ela está morta. Mas eu acho que não, acho que ela deve estar na casa de algum namorado dela. Eu espero que ela seja feliz e que a gente também seja.   
            Eu queria que não existissem drogas no mundo. Tem muitos adolescentes usando drogas. Eu também já fui vítima. Uma vez eu fui a um baile e usei lança-perfume e fiquei muito agitada e quase arrumei confusão. Minha amiga sabia que eu tava drogadona, mas ela nem quis saber, nem me ajudou.  Eu lembro só da hora que usei, não lembro mais de nada. Alguém me botou dentro do carro e eu acordei no dia seguinte na casa de uma amiga, sem lembrar de nada, cheia de ressaca. Agora quando vou ao baile e vejo as pessoas se drogando eu me lembro dessa experiência. Depois disso eu nunca mais usei e não quero usar nunca mais.   
            Fiz essa carta para vocês conhecerem um pouco de mim e verem que a droga não compensa.


Beijos.

Paulinha


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Nossos classificados poéticos

Vende-se um coração
Cheio de amor pra dar
Custa bem baratinho
Qualquer um pode comprar
Se estiver interessado
E quiser meu coração
Ligue pro meu celular
Mas não demore muito não
Que o amor pode acabar

Wellington

domingo, 18 de setembro de 2011

Crack, apenas R$1,00. Brinde: a morte

Usina, 09 de agosto de 2011.

Olá, jovens da nova geração!


Como vai, beleza?... Eu me chamo Daniel e tenho 15 anos. E é vendo o quadro da vida de algumas pessoas e até mesmo de amigos que eu venho alertá-los. Mas agora deixa eu falar um pouco sobre mim.
Moro em um bairro muito famoso e de muitas comunidades. O lugar onde moro é um pouco mais acima da comunidade do Borel. Moro na Rua Conde de Bonfim, no largo da Usina. Gosto de natação e de alguns outros esportes. Mas, afinal, não vim falar muito sobre isso, mas venho mesmo para falar das drogas na adolescência, o que é trágico e causa a morte muito rápido.
Tenho muitos amigos que usam drogas. É triste porque tento alertá-los mas eles não me escutam. Eles dizem assim: “Caramba, maluco! Mó onda!!! Experimenta aí!”
É claro que eu não chego nem perto, mas sempre estou ali alertando.
Vou contar uma história muito interessante e muito triste, sobre o meu primo. Ele é dependente químico há muito tempo. Meu tio o expulsou de casa por conta de ele roubar muitas coisas dentro de casa. Meu tio bateu nele, e ele ficou muito mal. Ele ficou jogado pelas ruas, sem comer, sem tomar banho. E todo mundo lá de casa ficou preocupado, porque ele só estava vivendo à base de crack, oxi etc. Minha avó, com pena dele e já passando muito mal, pediu para que meus primos fossem procurá-lo. Todos ficaram procurando, mas só depois de uns 5 dias que o encontraram.
Hoje ele está na casa de minha vó e ela não sabe mais o que fazer. É muito triste ver uma pessoa que tinha 60kg, que era saudável, estar assim, com 38 Kg, com o rosto muito magro e deformado.
A cada dia que passa ele fica pior e mais viciado, roubando muitas coisas da casa da minha avó para comprar drogas.
Todo mundo está muito triste, procurando um tratamento para ele. Por isso que eu digo, por favor, o assunto é muito sério! Não use drogas! As drogas matam, destroem famílias, causam danos na saúde e causam dependência. Para entrar nessa vida é muito fácil. Um “amigo” pode te oferecer, e até mesmo você tem a facilidade de comprar, pois hoje você encontra uma pedra de crack a R$1,00.
Ou seja, entrar nessa vida é fácil, o difícil é sair dela. Você pode até tentar, mas se não tiver muita força e apoio da família, você não consegue.
Então é por isso que eu aconselho: não use drogas!!!

Abraços.

Daniel.


sábado, 17 de setembro de 2011

Morreu por causa do crack

Rocinha, 01 de setembro de 2011.

Olá.
Eu sou o Matheus e vou falar como é o meu dia a dia. Eu na segunda-feira não faço nada, mas de terça à sexta meus dias têm hora certa pra tudo: futebol, escola, e claro, pra eu me alimentar. E aí eu durmo e acordo, sempre no mesmo ritmo. É assim que é meu dia a dia.
Eu conheci um rapaz que era viciado em crack, mas com o esforço de seus pais ele conseguiu se livrar do vício. Só que depois de um mês, por influência de amigos, ele voltou ao vício e infelizmente num assalto que ele e seus supostos amigos realizaram todos os cinco foram mortos. Essa é a história que eu conto pra vocês.
Como todos aqui já sabem, as drogas não te dão nada. Pelo contrário, consomem seu dinheiro e quanto mais você usa, mais ainda a sua vontade de usar aumenta. Como eu disse na minha história, muitos viciados não conseguem sustentar o vício e realizam roubos e acabam mortos. Portanto, fica aqui o meu recado: Não usem drogas!!!
 DROGAS NÃO!!!!


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Que preocupação!

Borel, 10 de agosto de 2011.


E aí, galera?!

Oi! Meu nome é Júlia. Tenho 14 anos e moro na comunidade do Morro do Borel. Minha comunidade não é uma das melhores e nem uma das piores.
Não é só porque eu moro em uma comunidade que eu não tenho educação e respeito! Nasci e fui criada no morro.
Moro com minha mãe, meu pai, minha irmã e Deus. Às vezes curto baile. É muito bom se divertir um pouco.
Gosto de sair com minhas amigas. Namorar não é comigo. O namoro prende muito!
Bem, nunca usei nem pretendo usar drogas, nem fumar cigarro ou beber bebida que contém álcool.
Eu irei contar um pouco do que está acontecendo com meu tio.
Quando ele começou a andar com uns maus elementos, ele começou a usar drogas. Mas antes o meu avô não sabia. Meu tio ficava uns 4 ou 5 dias fora de casa, depois retornava. Aí a mulher dele começou a ligar pro meu avô, e meu avô tem problema de coração!
Meu avô ficou super-preocupado com isso. Ele mora lá em Realengo. Imaginem quantas vezes ele veio de Realengo para cá? Muiiiiiiitas!!! Tipo, meu tio não é totalmente viciado. Ele fica uns 2 ou 3 meses sem usar drogas. Ele já foi internado, preso, tudo que você possa imaginar.
Bem, eu falei um pouco de mim e da história do meu tio. E eu queria que vocês nunca usassem drogas, pois a droga pode acabar com a vida de uma pessoa rapidamente.  Então, não use drogas, porque se usar vai se arrepender muito!
Nunca use drogas!!!

Tchauzinho.

Beijos no seu coração. 

Júlia






Caminho sem volta

Tijuca, 9 de agosto de 2011.

E aí, rapaziada? Tranquilidade?

Qual é, jovem? Tranquilo? Meu nome é Marlos, sou DJ e tenho apenas 16 anos. Deixa eu contar onde eu moro. Moro na comunidade conhecida como Casa Branca. Lá é tranquilo, todos os finais de semana tem baile. Sempre tem briga porque as pessoas bebem e usam drogas. Esse é o mal. Mas por outro lado lá é muito bom. Jogo bola na hora que eu quero, chego tarde, solto pipa, saio na hora que eu quiser. Isso tudo sem o uso de drogas.
Lá onde eu moro, antes da ocupação da unidade de polícia pacificadora (UPP), os jovens usavam drogas, mas nem tanto. Agora com a UPP as pessoas usam mais ainda! Usam o dobro, porque não usavam antes.
Não gosto dessas paradas porque eu já perdi muito amigo por causa disso! É muito triste ver nossos queridos morrendo por causa das drogas. Por isso eu aconselho você a não usar drogas.
Então vou ser bem claro: não use drogas porque isso é mais que uma perdição, é um caminho que não tem volta. Dificilmente uma pessoa usa drogas e consegue largar. Sua vida depende disso! Como disse, já perdi amigos por causa disso. Isso  é muito triste.Você quer o mesmo para você?

Vou ficando por aqui.

Fui...



Drogas, não!!!

Salgueiro, 9 de agosto de 2011.

Oi!

Eu sou Ana Vitória, tenho 14 anos e moro na comunidade do morro do Salgueiro. Na comunidade os moradores não deixam os policiais subirem nos parques, porque eles não estão se dando bem com a gente. Eu sei que eles estão fazendo o trabalho deles, mas o pessoal não se dá bem.
Vou falar de uma coisa muito importante, as drogas. Bem, meu primo teve relação com as drogas. Vou te contar como foi. Ele estava indo para o baile com os amigos dele. Os amigos dele usavam drogas, principalmente maconha. Aí eles perguntaram se o meu primo queria usar também. Ele disse “não, não, não vou não”. Mas eles insistiram... Colocaram apelidos no meu primo, zoaram dele, tipo bullying. Foi aí que meu primo usou pela primeira vez.
A maconha faz a pessoa ficar com fome e vai afetando a memória aos poucos. Ela causa taquicardia e depressão. O crack vicia rapidamente, causando depressão e paranóia. As drogas danificam o cérebro e também podem causar parada cardíaca.
Bom mesmo é curtir a vida de cara limpa. Liberdade é a melhor viagem. Por isso eu digo: não use drogas, nem um pouco, nenhuma. Ela acaba com você. E esse não é um bom caminho. Mesmo estando perto delas eu não uso drogas. Bom mesmo é curtir a vida. Bom mesmo é curtir meus amigos e irmãos. Bom mesmo é curtir meus pais.  Por isso eu digo e repito um milhão de vezes: não use drogas...

Muito obrigada por vocês terem me ouvido.

Fiquem com Deus.

Ana Vitória



Amor bandido

Casa Branca, 09 de agosto de 2011
E aí, rapaziada, tranquilão?

Meu nome é Emanuelly, tenho 13 anos e moro na comunidade da Casa Branca. Sou cria dela, porque sou nascida e criada nessa comunidade. Eu gosto de morar lá. Gosto pela criatividade das pessoas, mas não gosto do preconceito que sofremos. Quando a gente da comunidade passa, tem gente que olha com cara feia, com cara de nojo. Nem todo mundo que mora na comunidade é favelada e sem educação! Pelo contrário, tem muita gente boa e trabalhadora lá. Enfim , eu sou feliz lá, gosto de jogar queimado, vôlei, futebol, andar de bicicleta e no fim de semana às vezes vou ao baile que agora é pagofunk[1]. Eu queria pedir um minuto da sua atenção para falar sobre as drogas que estão matando e destruindo as vidas dos jovens do nosso Brasil e do mundo.
Eu vivo uma situação muito ruim, vou tentar contar pra vocês. Eu tinha um namorado, irmão da minha cunhada, e nós já tínhamos feito uma semana de namoro. Aí nós saímos para ir a uma festa junina e eu estava bem animada e apaixonada. Eu não sabia que ele bebia. Quando vi fiquei chocada. Minha mãe tinha mandado eu ir para casa, já devia ser umas 1:30 da madrugada. Antes de ir embora ele perguntou se ele poderia ir ao Morro do Cruz e eu disse que não. Então ele me empurrou e eu acabei deixando. Aí se passaram uns dias e eu fiquei sabendo pela irmã dele que ele tinha ido com ela pra Mineira, uma outra comunidade. Fiquei muito bolada com ele, mas ele me pediu desculpas e eu aceitei. Foi quando a irmã dele disse que tinha uma coisa muito séria pra me contar e eu logo achei que ele tinha me traído.  Mas não era isso. Era uma coisa muito pior...
Ela me disse que ele estava se drogando, fumando e cheirando com um menino que se dizia amigo dele. Eu chorei muito, fiquei chateada demais. Foi como se tivesse levado uma facada no meu coração. Eu não terminei logo com ele não, porque queria que ele me contasse a verdade. Eu lhe perguntei o que ele tinha feito na Mineira. Ele disse que não tinha feito nada. Ele mentiu! Fiquei ainda mais triste e terminei com ele. Ele me perguntou por que eu havia terminado o namoro e eu contei o que sabia. Ele me pediu desculpas. O que posso fazer se o amo demais? Eu não sei o que seria de mim sem ele.  Então eu voltei com ele.
Só que depois fiquei sabendo que ele estava pegando o dinheiro da irmã e da mãe dele e que estavam sumindo coisas dentro de casa. Ele continuava usando drogas. Pô, você não sabe como é ruim ver a pessoa que você ama e confia no caminho das drogas. Ele perdeu a confiança dos familiares e de mim. Mas o que posso fazer se ainda continuando amando demais esse garoto? Ele pode ter se perdido, mas ele é o homem da minha vida e farei de tudo para ajudá-lo no que for preciso.
Por isso peço que se cuidem. Para os pais peço que cuidem dos seus filho(a)s, dando-lhes mais atenção e fiquem atentos se perceberem algo de errado com eles. Conversem. Tenham cuidado também com as amizades.
Por favor, não usem drogas! A droga destrói vidas.

Muito obrigada por sua atenção.

Tchau.
Beijos.

Emanuelly



[1] No baile toca pagode e funk.


Escapei da morte

Andaraí, 23 de agosto de 2011.

E aí, pessoal?

Oi, gente! Tudo bem com vocês? Meu nome é Luiz Henrique. Hoje eu vou falar pra vocês de uma parada muito importante: drogas. Vou contar uma história muito interessante.
Eu e meus amigos estávamos na rua. Já era quase meia noite, por aí... O meu amigo Elso estava com um pacotinho de maconha. Ele pegou e colocou no banco e me ofereceu um pouquinho. Eu disse que não, então eles ficaram me insultando. Aí de repente vieram os “pé preto[1] e geral saiu correndo! Eu ouvi tiros e saí correndo para casa. No dia seguinte o Elso estava no hospital. Moral: Se ele não tivesse pego aquilo, ele não estaria mal no hospital.
            Vou contar mais uma história pra vocês. Já faz uns dias que isso aconteceu. Eu estava andando de bicicleta e meus amigos tiveram a ideia de ir em morro alemão. Só para ir de rolé, mas nós não sabíamos que o morro não estava pacificado. Então nós fomos e entramos no morro. Um cara veio até nós e ele apontou a arma para mim e me perguntou onde nós morávamos. O Tiago, com muito medo, desceu o morro correndo, muito rápido, apavorado. O cara ficou atirando pra cima dele, mas errou. Eu larguei a bike e tentei me esconder em um beco. Tentei entrar em alguma casa. Aí uma velhinha apareceu e eu pedi para me esconder na casa dela. Ela deixou. Eu fiquei ali por mais ou menos uma hora. Quando tentei descer, vi que os caras estavam no pé do morro me esperando. Fiquei angustiado, sem saber o que fazer. Voltei pra casa da senhora e ela disse que me ajudaria, que iria me levar de carro, escondido. Aí descemos de carro, passamos por eles e eles não me notaram. A senhora me deixou na praça e foi embora. Quando eu cheguei no Andaraí todos os meus amigos já estavam lá. Se a gente não tivesse ido lá pra comprar drogas isso não teria acontecido.
            Depois de contar tudo isso, agora eu estou aqui pra falar para vocês nunca usarem drogas. Na hora que você está usando, cheirando, fumando, é bom, mas depois quando você é preso ou apanha, você percebe que não valeu à pena. Eu falo isso porque eu já vi e também já vivi tudo isso. Isso já aconteceu comigo. Então, nunca use drogas, pois com certeza é muito ruim e você perderá tudo de mais importante em sua vida.
Tchau.

Luiz Henrique


[1] Os pé-preto são os policiais militares. Acho que são chamados assim porque usam botas pretas.

Lenda urbana: A loira burra do banheiro (recriação da famosa lenda urbana "A loira do banheiro"

A Loira Burra do Banheiro


Esta é uma história real que aconteceu em uma escola pública do Rio de Janeiro. Uma turma estava de tempo vago. Os meninos resolveram jogar bola na quadra e o pátio estava quase totalmente vazio. De repente o tempo fechou, relâmpagos cortavam o céu e uma chuva forte começou a cair. Cinco meninas resolveram então se abrigar no banheiro da escola.

Elas chegaram ao banheiro animadas, rindo e cantando. Foi aí que uma delas falou:

- Eu conheço uma história que foi contada em minha antiga escola sobre uma loira burra que aparece nos banheiros das escolas. Ela aparece se a pessoa bater 3 vezes na porta do banheiro e chamar “loira burra, loira burra, loira burra...”. Depois disso, se a pessoa der descarga 3 vezes, a loira aparece e assassina quem a chamou.

As meninas riram muito e decidiram fazer a “brincadeira”...

Uma delas bateu 3 vezes na porta de um dos banheiros e chamou o nome da assombração 3 vezes. Suas colegas então puxaram a descarga também 3 vezes.

Depois que fizeram isso, ficou um silêncio total, quando veio um vento muito forte, bateu a porta do banheiro e trancou as meninas lá dentro. As luzes começaram a piscar e as portas a bater... As garotas, apavoradas, gritaram por socorro quando viram um clarão vindo do último banheiro.

Foi aí que....  


( Te propomos um desafio... Seja também autor dessa história. Envie um comentário propondo um final para esse conto. Participe!!!  Contamos com sua colaboração! )






Autores: texto coletivo - turma 8301.

sábado, 10 de setembro de 2011

Eu gosto do perfume
Do meu namorado
Mas não gosto do cheiro da mãe dele
Que é amargo.

O cheiro da minha mãe
É um perfume muito bom
Mas o que me encanta mesmo
É o cheiro do paizão.

Sinto o cheiro da planta
Das flores e do mar
Quando estou perto dele
Sinto que posso amar
                       
                                     Ianca




A paz

A paz


A paz é amor
A paz é alegria
A guerra é agonia

Sem a paz
Não há terra

A guerra explode a terra
Quero a paz
Sem a guerra

Quando se fala em paz
Pensamos logo no sorriso,
Na tranquilidade
Se tudo tivesse paz e amor
O mundo seria
Repleto de lealdade

A paz é a felicidade
Todas as coisas boas no mundo
Mas infelizmente em todo lugar
Há aqueles que gostam de aterrorizar

Paz: pomba branca
Guerra: sangue

A paz é capaz
De trazer muito mais

Quero a paz
Sem a guerra
Que a violência
Gera

Turma 8301 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Viciado em crack

Rocinha, 01 de setembro de 2011.

Olá.
Eu sou o Leonardo e vou falar como é o meu dia a dia. Eu na segunda-feira não faço nada, mas de terça à sexta meus dias têm hora certa pra tudo: futebol, escola, e claro, pra eu me alimentar. E aí eu durmo e acordo, sempre no mesmo ritmo. É assim que é meu dia a dia.
Eu conheci um rapaz que era viciado em crack, mas com o esforço de seus pais ele conseguiu se livrar do vício. Só que depois de um mês, por influência de amigos, ele voltou ao vício e infelizmente num assalto que ele e seus supostos amigos realizaram todos os cinco foram mortos. Essa é a história que eu conto pra vocês.
Como todos aqui já sabem, as drogas não te dão nada. Pelo contrário, consomem seu dinheiro e quanto mais você usa, mais ainda a sua vontade de usar aumenta. Como eu disse na minha história, muitos viciados não conseguem sustentar o vício e realizam roubos e acabam mortos. Portanto, fica aqui o meu recado: Não usem drogas!!!


DROGAS NÃO!!!